Quando falou ao repórter sobre a Lei da Anistia, Marcia Poole, diretora de Informações e Comunicações da Anistia Internacional, foi taxativa: “existem crimes que são imprescritíveis e as famílias dos mortos e desaparecidos têm o direito de saber o que aconteceu com eles”, disse, ao ressaltar a importância que teria para o País a constituição da Comissão da Verdade.
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O ministro da Defesa Nelson Jobim não vê empecilhos para a criação da Comissão Nacional da Verdade, que deverá investigar crimes políticos cometidos pelo estado durante a ditadura. Acredita que a criação da comissão e a própria instalação dela devem ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano. Em Porto Alegre, onde participou de um seminário que tem divulgado pelo Brasil o Livro Branco de Defesa Nacional, ele também se reuniu, no final da tarde da quinta-feira (28), com o governador Tarso Genro em uma conversa amigável, mas que teve como pauta importante a possível instalação de uma fábrica alemã de blindados em Santa Maria, cidade em que os dois viveram.
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Uruguai anula lei que anistiava crimes da ditadura.
O Senado uruguaio aprovou o projeto interpretativo que anula a Lei da Caducidade. Durante 25 anos, essa norma impediu que fossem julgados os responsáveis por sequestros, torturas, desaparecimentos e assassinatos cometidos durante a ditadura que governou o país entre 1973 e 1985. No dia 4 de maio, projeto deve ser ratificado em votação na Câmara de Deputados. Corte Interamericana considera a Lei da Caducidade como um obstáculo para a justiça no Uruguai.
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