30 de jan. de 2011

Colunista do Estado de Minas faz apologia à violência contra a mulher

Em nota, a Secretaria de Políticas para as Mulheres repudia atitude do colunista Eduardo Reis que, em sua coluna "Tiro e queda"

A nota, publicada pelo colunista na última quinta-feira, dia 20 de janeiro, intitulada "Confirmação", afirma o seguinte: "Os 30 anos da morte de Nelson Rodrigues, em dezembro passado, serviram para confirmar sua lição de que toda mulher gosta de apanhar. mulher normal, bem entendido, sempre que possível muito bonita. Se não fosse verdade, como explicar a atração que modelos e atrizes sentem pelo jovem Dado Dolabella? O rapaz bate, xinga, arranha o carro da gata, que se queixa à delegacia da mulher baseada na Lei Maria da Penha. Não é mais simples arranjar namorado que não espanque? Aparentemente, sim, mas deve existir qualquer bizu em ser espancada. Não por acaso, Florbela Espanca é de uma das mais festejadas poetisas da língua. É dela a frase: "É pensando nos homens que eu perdoo aos tigres as garras que dilaceram". E a sugestão vai de graça para o doutor Dolabella: deixe crescer as unhas e dilacere. Vai fazer o maior su."

O texto da SPM repudia a atitude do jornalista e exige retratação, afirmando que o colunista utilizou seu papel de formador de opinião para prestar um desserviço à sociedade, tendo em vista que suas colocações "enfraquecem e desqualificam uma história de enfrentamento à violência doméstica, cujo ponto alto é a entrada em vigor da Lei Maria da Penha, em 2006".

Confira abaixo, o texto completo da Nota de Repúdio da SPM:

A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) repudia e exige retratação para a atitude do jornalista Eduardo Reis que, na coluna "Tiro e queda", do jornal Estado de Minas desta quinta-feira (20/1), publicou nota (intitulada "Confirmação") de apologia à violência contra a mulher. De acordo com o texto, "Os 30 anos da morte de Nelson Rodrigues, em dezembro passado, serviram para confirmar sua lição de que toda mulher gosta de apanhar (...) E a sugestão vai de graça para o doutor Dolabella: deixe crescer as unhas e dilacere. Vai fazer o maior su".

A nota viola os direitos humanos, o artigo 287 do Código Penal (que proíbe fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime), a Lei Maria da Penha e os Tratados e Convenções Internacionais referentes aos direitos das mulheres. Para a SPM, é lamentável que um colunista use seu papel de formador de opinião para prestar um desserviço à sociedade. O Brasil e as mulheres brasileiras não podem mais tolerar colocações como essas que enfraquecem e desqualificam uma história de enfrentamento à violência doméstica, cujo ponto alto é a entrada em vigor da Lei Maria da Penha, em 2006. A SPM lembra ao colunista Eduardo Reis que ninguém gosta de apanhar e de receber maus-tratos e que uma vida sem violência é um direito de todas as mulheres. Quando uma mulher apanha, deve saber que está sendo vítima de um crime que pode e deve ser punido com rigor. A SPM lembra, também, que a mulher em situação de violência pode recorrer à Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180. Serviço, gratuito e disponível todos os dias da semana, criado pela Secretaria para evitar que mulheres sofram violência, inclusive verbal, como a expressa pelo colunista.

Assessoria de Comunicação/SPM


Toda ação é ideológica e forma opinião, por isso não devemos nos calar e deixar parecer natural a violência contra as mulheres. Todo nosso apoio à nota de repúdio da SPM.

Enviado pela Coordenação Colegiada do Fórum Goiano de Mulheres/ Articulação de Mulheres Brasileiras em 25 de janeiro de 2011.

28 de jan. de 2011

Apoio ao KIT de Combate à Homofobia nas escolas.

Amig@s

O Kit de Combate à Homofobia foi construído EM PROCESSO PARTICIPATIVO COM A SOCIEDADE.

Eu concordo com este abaixo-assinado e acho que também concordaras.

Petição Pública

Divulga-o por teus contatos.

27 de jan. de 2011

Notificar violência doméstica e sexual passa a ser obrigatório em todos os serviços do SUS.









"Essa é mais uma conquista
da Área Técnica de Vigilância
em Violências e Acidentes do
Ministério da Saúde, afirma a
coordenadora Marta Maria
Alves da Silva
(foto ao lado).




A partir desta quarta-feira, os profissionais de saúde e de estabelecimentos públicos de ensino estão obrigados a notificar as secretarias municipais ou estaduais de Saúde sobre qualquer caso de violência doméstica ou sexual que atenderem ou identificarem.


A obrigatoriedade consta da Portaria nº 104 do Ministério da Saúde, publicada hoje, no "Diário Oficial da União" - texto legal com o qual o ministério amplia a relação de doenças e agravos de notificação obrigatória.

Atualizada pela última vez em setembro de 2010, a LNC (Lista de Notificação Compulsória) é composta por doenças, agravos e eventos selecionados de acordo com critérios de magnitude, potencial de disseminação, transcendência, vulnerabilidade, disponibilidade de medidas de controle e compromissos internacionais com programas de erradicação, entre outros fatores.

Com a inclusão dos casos de violência doméstica, sexual e outras formas de violência, a relação passa a contar com 45 itens. Embora não trate especificamente da violência contra as mulheres, o texto automaticamente remete a casos de estupro e agressão física, dos quais elas são as maiores vítimas. A Lei 10.778, de 2003, no entanto, já estabelecia a obrigatoriedade de notificação de casos de violência contra mulheres atendidas em serviços de saúde públicos ou privados.

Segundo o Ministério da Saúde, a atualização da lista ocorre por causa de mudanças no perfil epidemiológico e do surgimento de novas doenças e também da descoberta de novas técnicas para monitoramento das já existentes, cujo registro adequado permite um melhor controle epidemiológico. Na última atualização haviam sido acrescentados à lista os acidentes com animais peçonhentos, atendimento antirrábico, intoxicações por substâncias químicas e síndrome do corrimento uretral masculino.

A Portaria nº 104 também torna obrigatória a notificação, em 24 horas, de todos os casos graves de dengue e das mortes por causa da doença às secretarias municipais e estaduais de Saúde. Também devem ser comunicados todos os casos de dengue tipo 4. As secretarias, por sua vez, devem notificar as ocorrências ao Ministério da Saúde.

PRIVACIDADE

O presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, Marcos Gutemberg Fialho da Costa, destaca que as notificações de doenças e agravos sempre incluem o nome do paciente e que a responsabilidade pela preservação da privacidade das vítimas de violência será das secretarias de Saúde e dos responsáveis pelo Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).

Ginecologista, Fialho confirma que, até hoje, os médicos e profissionais de saúde só denunciavam os casos de violência com a concordância dos pacientes, a não ser em casos envolvendo crianças e adolescentes, quando, na maioria das vezes, o Conselho Tutelar era acionado.

Para o médico, a inclusão da agressão à integridade física na lista de notificações obrigatórias é um avanço, mas o texto terá que ficar muito claro, já que o tema violência contra a mulher ainda suscita muita polêmica, e cada profissional terá que usar de bom senso, analisando caso a caso, para não cometer injustiças e também não se sujeitar a sofrer processos administrativo e disciplinar.

Responsável pelas delegacias da Mulher de todo o estado de São Paulo, a delegada Márcia Salgado acredita que a notificação obrigatória dos casos de violência, principalmente sexual, vai possibilitar o acesso das autoridades responsáveis por ações de combate à violência contra a mulher a números mais realistas do problema. De acordo com ela, os casos de agressão contra a mulher não tinham que ser obrigatoriamente notificados à autoridade policial.

"A lei determina que cabe à vítima ou ao seu representante legal tomar a iniciativa de comunicar a polícia. No momento em que isso passa a ser de notificação compulsória e a equipe médica tem que informar a autoridade de Saúde, fica mais fácil termos um número mais próximo da realidade", disse a delegada à Agência Brasil, destacando a importância de que a privacidade das vítimas de violência, principalmente sexual, seja preservada.

Enviado por Maria Helena Schuster da Assessoria de Comunicação da Presidência da República em 27 de janeiro de 2011.

25 de jan. de 2011

Caros amigos,

"O estupro corretivo”, a prática cruel de estuprar lésbicas para “curar” sua homossexualidade, está se tornando uma crise na África do Sul. Porém, ativistas corajosas estão apelando ao mundo para pôr fim a estes crimes monstruosos. O governo sul africando finalmente está respondendo - vamos apoiá-las.

Millicent Gaika foi atada, estrangulada, torturada e estuprada durante 5 horas por um homem que dizia estar “curando-a” do lesbianismo. Por pouco não sobrevive.

Infelizmente Millicent não é a únca, este crime horrendo é recorrente na África do Sul, onde lésbicas vivem aterrorizadas com ameaças de ataques. O mais triste é que jamais alguém foi condenado por “estupro corretivo”.

De forma surpreendente, desde um abrigo secreto na Cidade do Cabo, algumas ativistas corajosas estão arriscando as suas vidas para garantir que o caso da Millicent sirva para suscitar mudanças. O apelo lançado ao Ministério da Justiça teve forte repercussão, ultrapassando 140.000 assinaturas e forçando-o a responder ao caso em televisão nacional. Porém, o Ministro ainda não respondeu às demandas por ações concretas.

Vamos expor este horror em todos os cantos do mundo - se um grande número de pessoas aderirem, conseguiremos amplificar e escalar esta campanha, levando-a diretamente ao Presidente Zuma, autoridade máxima na garantia dos direitos constitucionais. Vamos exigir de Zuma e do Ministro da Justiça que condenem publicamente o “estupro corretivo”, criminalizando crimes de homofobia e garantindo a implementação imediata de educação pública e proteção para os sobreviventes.

Assine a petição agora e compartilhe - nós a entregaremos ao governo da África do Sul com os nossos parceiros na Cidade do Cabo:



Assine a petição e divulgue para os seus amigos!

Sign the petition!

https://secure.avaaz.org/po/stop_corrective_rape/?vl


Com esperança e determinação,

Alice, Ricken, Maria Paz, David e toda a equipe da Avaaz

Leia mais:

Mulheres homossexuais sofrem 'estupro corretivo' na África do Sul:

ONG ActionAid afirma que "estupros corretivos" de lésbicas na África do Sul estão aumentando

Acusados de matar atleta lésbica são julgados na África do Sul

22 de jan. de 2011

“Dia Mundial da Internet Segura”.


O Dia Mundial da Internet Segura (“Safer Internet Day”), que este ano será comemorado no dia 08 de fevereiro, é uma iniciativa que mobiliza 65 países de todo o mundo para promover o uso seguro da Internet. A ideia é proveniente da INSAFE, uma rede que agrupa as organizações que trabalham na promoção do uso consciente da Internet nos países da União Européia (EU).

Na edição 2009 do Dia da Internet Segura, o evento contou com a adesão de 50 países, passando para 60 em 2010, e para este ano já mobiliza 65 países, que na semana de 08 de fevereiro estarão unidos para promover a segurança na rede. O tema deste ano é: "Estar online é mais que um jogo. É sua vida".


No Brasil a organização do evento está sob a responsabilidade da SaferNet Brasil , do Ministério Público e do Comitê Gestor da Internet . Parcerias com instituições, como escolas, governos e veículos de comunicação são muito importantes para a realização de oficinas, debates, chats, concursos, cartilhas, matérias de conscientização, e demais atividades relacionadas ao Dia da Internet Segura.

De acordo com a SaferNet Brasil as atividades para 2011 estão sendo montadas de forma educativa conforme se estabelecem as parcerias. Mais informações podem ser obtidas pelo site: http://www.diadainternetsegura.org.br.

Sobre a SaferNet Brasil – A Safernet Brasil é uma associação com atuação nacional, fundada em 2005 por um grupo de cientistas da computação, professores, pesquisadores e bacharéis em Direito. Entre outras ações, a entidade criou a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, que oferece o serviço de recebimento, processamento, encaminhamento e acompanhamento on-line de denúncias anônimas sobre qualquer crime ou violação aos Direitos Humanos praticado na internet.

Material de apoio:

Vídeos
http://www.diadainternetsegura.org.br
http://www.youtube.com/user/DiaInternetSegura

Cartilha Online

Outras cartilhas

Banners Dia Mundial da Internet Segura


Mais informações:


Dia da Internet Segura Brasil 2011


SaferNet Brasil
Diretor de Prevenção da SaferNet, Rodrigo Nejm
Tels: (71) 3235-5910 / 9136-1741
Assessoria de comunicação: Lenina Uzeda
Tels: (71) 3235-5910 / 9136-1618
https://www.safernet.org.br/site/colaborar/divulgue

Fonte: ANDI em 20 de janeiro de 2011.

21 de jan. de 2011

Doações para desabrigados no Rio de Janeiro.


Olá amig@s solidári@s,

Até dia 30 de janeiro, na Praça Cívica, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Goiás montaram posto de arrecadação de doações para os desabrigados da tragédia das chuvas. O Grupo de Apoio a Adoção e a Juiza da Infancia de Teresópolis enviaram mensagem pedindo doações de fraldas descartáveis, produtos de higiene e alimentos infantis.

Abraços solidários


Enviado por Vera Cardoso (Grupo de Apoio a Adoção de Goiás -GEAAGO) em 18 de janeiro de 2011.

Maria do Rosário quer priorizar direitos de crianças e adolescentes.

A política da Secretaria de Direitos Humanos deverá mudar de rumo no governo de Dilma Rousseff. A nova ministra, a deputada gaúcha Maria do Rosário (PT), não seguirá a trilha de seus antecessores petistas, Nilmário Miranda e Paulo Vannuchi, que puseram em primeiro plano a política de apuração de violações de direitos humanos ocorridos na ditadura. A prioridade agora serão os direitos das crianças e dos adolescentes.

Uma das primeiras ações do ministério será avaliar se o Estado brasileiro respeita os direitos das crianças que mantém sob sua tutela em abrigos públicos. De acordo com números oficiais, existem no País 2.400 abrigos desse tipo, destinados a crianças sem família, abandonadas, retiradas do meio familiar por ordem judicial porque sofriam algum tipo de violência ou porque não eram bem tratadas, vítimas de abuso sexual, dependência de drogas. No total são 54 mil abrigados.

O que chama a atenção da ministra é que, embora exista uma fila de 28.988 famílias querendo adotar os moradores desses abrigos, apenas 5.369 estão aptos para a adoção. O que acontece com os outros? Seriam vítimas de uma política de Estado que está preparada para abrigar as crianças, mas não se preocupa em desabrigá-las.

Muitas, segundo Maria do Rosário, foram recolhidas por causa de uma dificuldade temporária da família natural e acabaram esquecidas nos abrigos. Tecnicamente não se destinam à adoção, mas, após anos sob a tutela do Estado, também não estão em condições de voltar para a família natural, porque não são mais desejadas, porque foram esquecidas ou por outras razões.

"Quem garante que os direitos dessas crianças estão sendo respeitados?", indaga a ministra, cuja pasta é responsável pelo estabelecimento de políticas para os abrigos, mantidos por prefeituras e governos estaduais. "Esses lugares não são, com toda certeza, os melhores para crescer."

Maria do Rosário vai promover ações, com o apoio do Judiciário, do Ministério do Desenvolvimento Social e outras instituições públicas, para avaliar a situação dessas crianças e encontrar formas de devolvê-las às famílias, ou, quando não for possível, abrir portas para a adoção.

O tema das crianças e adolescentes constitui o eixo da carreira política da ministra, desde que se elegeu vereadora pela primeira vez, em 1992, Porto Alegre. Na semana passada, durante encontro com a reportagem do Estado, ela se emocionou tanto ao falar de meninas e meninos vítimas de exploração sexual que, em dois momentos, ficou com os olhos marejados.

Quem a conhece sabe que isso é comum. Acontecia com frequência entre 2003 e 2004, quando atuou como relatora da comissão parlamentar de inquérito que investigou as redes de exploração sexual de crianças e adolescentes no País - atividade que, apesar da ampla divulgação, teve poucos resultados. Segundo levantamento da Polícia Federal Rodoviária Federal, de 2010, ao longo das rodovias federais existem 1.800 locais identificados como pontos de exploração sexual de crianças e adolescentes: um a cada 26 quilômetros.

Maria do Rosário também pretende dar mais atenção às questões que envolvem os direitos dos idosos, dos deficientes físicos e dos homossexuais. No fim deste mês ela se encontrará com representantes de organizações de homossexuais, em São Paulo, para debater medidas de combate à homofobia.
A questão dos mortos e desaparecidos na ditadura militar não ficará fora de sua agenda. A diferença, em relação aos antecessores, é que não pretende manter o tema na boca. Também evitará debates públicos com o ministro da Defesa, Nelson Jobim (PMDB).

Na quarta-feira, ao chegar à sede do Ministério da Defesa, para um encontro com Jobim, Maria do Rosário entrou pela garagem, para evitar perguntas de jornalistas sobre as divergências entre Defesa e Direitos Humanos a respeito de apurações de crimes ocorridos na ditadura. Mas, ao término do encontro, que foi dos mais amistosos, Jobim insistiu para que saísse pela porta da frente, ao lado dele.
"Tenho a melhor relação possível com o ministro Jobim", diz Maria do Rosário ao Estado. "Não há nenhuma possibilidade de dissenso entre o meu trabalho e o dele."

Enviado por Eleonora Ramos em 19 de janeiro de 2011.

20 de jan. de 2011

Campanha incentiva denúncias pelo Disque 100 sobre abusos sexuais contra crianças e adolescentes.



Com o conceito “Quebre esse silêncio e seja a voz daqueles que não podem falar” a campanha convoca a participação efetiva da sociedade para a erradicação do problema em Santa Catarina



Uma campanha assinada pela D/Araújo para a organização não governamental Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infantojuvenil pretende incentivar as denúncias pelo Disque 100 sobre abusos sexuais cometidos contra crianças e adolescentes catarinenses. A iniciativa é da ONG, juntamente com o Ministério Público de Santa Catarina e conta com o apoio da agência comandada pelo publicitário Daniel Araújo, dos grupos de comunicação RBS (Globo), RIC (Record), Rede SC (SBT) e Barriga Verde (BAND); da Rede ACAERT de Rádio; da ADI (Associação de Diários do Interior) e da ADJORI (Associação dos Jornais de Interior de Santa Catarina). Com o conceito “Quebre esse silêncio e seja a voz daqueles que não podem falar. Disque 100 e denuncie o abuso sexual infantojuvenil” a ação é resultado do trabalho voluntário da D/Araújo e da mídia estadual, que veicula as peças em TV, rádio e jornal gratuitamente. “A mídia tem um poder transformador que pode e deve ser utilizado para uma sociedade melhor e mais justa”, afirma o publicitário Daniel Araújo. A Associação Catarinense de Supermercadistas (ACATS), a Federação do Comércio (Fecomércio), as Lojas Koerich e a D/Araújo são as patrocinadoras para a produção das peças da campanha.

O Diretor de Criação da D/Araújo, Alexandre Guedes, procurou valorizar a atitude de quem denuncia e que, dessa forma, pode mudar o destino de alguém. Afinal, o silêncio das vítimas e a omissão da sociedade impedem o trabalho da justiça a favor da infância e da adolescência. “De certo modo, quem não denuncia acaba sendo conivente com o crime. Nas pesquisas apresentadas ficou claro que esse é um dos principais entraves para o combate mais eficaz aos abusos. Além disso, as crianças afetadas emocionalmente não falam sobre o assunto com ninguém. Perdem a infância, ficam reféns do medo, da vergonha e da culpa”, argumenta Guedes. Para expressar a situação, o diretor de criação recorreu a um saco de papel que, colocado sobre a cabeça da vítima, permite que apenas ela enxergue sua difícil realidade. No filme de 30”, uma menina caminha para a escola aparentemente triste e isolada de outros grupos, e a imagem traz a criança com o rosto encoberto pelo saco. Ao chegar à escola, a professora a recepciona com um sorriso solidário e a liberta, retirando o invólucro de sua cabeça. A mesma imagem, com recurso interativo, aparece no cartaz espalhado por diversos pontos estratégicos, em Santa Catarina. O saco de papel é um aplique que pode ser retirado por quem observa a peça, revelando o rosto de uma criança. Os profissionais de educação são aliados nesse contexto, o que fica claro no filme. Porém, o cartaz interativo demonstra que cada um de nós pode exercer essa função social. No spot de rádio, diversos toques de telefone antecedem a mensagem do locutor: “A sociedade acaba de levar uma chamada.” Na assinatura das peças de mídia eletrônica, o texto em off estimula a denúncia: “Quebre esse silêncio, disque 100.” A campanha envolve, ainda, a distribuição de folders e o site www.fimdaviolenciainfantil.com.br

A voz da liberdade

O Disque 100 é um número de telefone nacional, que serve para denúncias contra violência, abuso sexual, agressões físicas e/ou psicológicas cometidas contra crianças e adolescentes. Em Santa Catarina, o trabalho pela erradicação desse problema é realizado pelo Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infantojuvenil, com sede em Lages (SC), há 12 anos. Dados oficiais que embasaram o desenvolvimento da campanha de mídia estadual mostram que 90% dos abusadores são homens em idade adulta – pais, padrastos ou parentes próximos –, dos quais as crianças e adolescentes deveriam receber cuidados e proteção. As meninas são vítimas em 76% dos casos e, 37% delas têm menos de 11 anos. Em Santa Catarina, são atendidos cerca de 500 casos por mês. Porém, segundo especialistas, apenas 10% dos casos de abuso sexual intrafamiliar são revelados. No Brasil, aproximadamente, 165 crianças são vítimas de abuso sexual todos os dias.


Mais Informações:
Christiane Santoro Balbys - Jornalista
Assessoria de Imprensa D/Araújo Comunicação
5548 3332 8039
5548 9101 1462
christiane@daraujo.com
www.daraujo.com

Fonte: ANDI em 19 de janeiro de 2011.

19 de jan. de 2011

Bispo emérito de Limoeiro do Norte recusa comenda concedida pelo Senado.






Ele recusou uma honraria oferecida pelo Congresso por achar que o aumento salarial dos parlamentares foi abusivo.



Abaixo, o discurso de Dom Manuel Edmilson da Cruz, Bispo Emérito da Diocese de Limoeiro do Norte – CE, durante a outorga da Comenda de Direitos Humanos Dom Helder Câmara, conferida pelo Senado Federal, no dia 21 de dezembro de 2010:

“A surpresa chegou aos meus ouvidos à noitinha, quinta-feira 16 de dezembro. Como o alvorecer da aurora e a vibração cantante de um bom-dia. Mais que surpresa: era como se alguém de extraordinária generosidade tivesse enfocado uma libélula projetando a sua leveza e levando-a a atingir as proporções de um águia ou de um condor. Passa por esse crivo o meu cordial agradecimento ao senhor Senador Inácio Arruda, aos seus ilustres Pares que o apoiaram e a todo Congresso Nacional. Pensei, em vista dos meus oitenta e seis anos, em receber essa honraria por meio de um representante. Mas Congresso Nacional merece respeito. Verdadeiro Congresso Nacional é sinal de verdadeira democracia.

A honrosa condecoração, porém, dos Pais da “Pátria”, como diriam os Romanos (Patres Conscripti), me faz refletir. Precatórios que se arrastam por décadas; aposentados, idosos com suas aposentadorias reduzidas; salários mínimos que crescem em ritmo de lesmas... depois de três meses de reivindicações e de greves, os condutores de ônibus do transporte coletivo urbano de Fortaleza, dos cerca de 26% de aumento pretendido, mal conseguiram e a duras penas, pouco mais de 6%, quer para a categoria, quer para o povo, principalmente os pobres da quinta maior cidade do nosso Brasil.

Pois é exatamente neste momento que o Congresso Nacional aprova o aumento de 61% dos honorários de seus Parlamentares que em poucos minutos chegam a essa decisão e ao efeito cascata resultante e o impõe ao povo brasileiro, o seu, o nosso povo. O povo brasileiro, hoje de concidadãos e concidadãs, ainda os considera Parlamentares? Graças ao bom Deus há exceções decerto em tudo isso. Mas excetuadas estas, a justiça, a verdade, o pundonor, a dignidade e a altivez do povo brasileiro já tem formado o seu conceito.

Quem assim procedeu não é Parlamentar. É para lamentar. Prova disto? Colha na Internet. Bem verdade é que a realidade não é assim tão simples e a desproporção numérica, um dado inarredável. Já existe – e é de uma grandeza bem aventurada! – o SUS; o bolsa família. Aí estão trinta milhões de brasileiros, que da linha de pobreza, às vezes até da indigência, alcançaram a classe média. É verdade a atuação do Ministério da Saúde. Existe o Ministério da Integração Nacional. É verdade! Mas não são raros os casos de pacientes que morreram de tanto esperar o tratamento de doença grave, por exemplo, de câncer, marcado para um e até para dois anos após a consulta.

Maldita realidade desumana, desalmada! Ela já é em si uma maldição. E me faz proclamar em pleno Congresso Nacional, como já o fiz em Assembléia Estadual e em Câmara Municipal: Quem vota em político corrupto está votando na morte! Mesmo que ele paradoxalmente seja também uma pessoa muito boa, um grande homem. Ainda não do porte de um Nelson Mandela que, ao ser empossado Presidente da República do seu país, reduziu em 50% o valor dos seus honorários.

Senhores e Senhoras, sinto-me primeiro, perplexo; depois, decidido. A condecoração hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi Dom Helder Câmara. Desfigura-a, porém. Sem ressentimentos e agindo por amor e por respeito a todos os Senhores e Senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la! Ela é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão, a cidadã contribuintes para o bem de todos com o suor de seu rosto e a dignidade do seu trabalho. É seu direito exigir justiça e eqüidade em se tratando de honorários e de salários.

Se é seu direito e eu aceitar, estou procedendo contra os Direitos Humanos. Perderia todo o sentido este momento histórico. O aumento a ser ajustado deveria guardar sempre a mesma proporção que o aumento do salário mínimo e da aposentadoria. Isto não acontece.

O que acontece, repito, é um atentado contra os Direitos Humanos do nosso povo.
A atitude que acabo de assumir, assumo-a com humildade. A todos suplico compreensão e a todos desejo a paz com os meus sinceros votos e uma oração por um abençoado e Feliz Natal e um próspero e Feliz Ano Novo!

DEUS SEJA BENDITO PARA SEMPRE!”

Enviado pelo psicólogo e psicodramatista Agenor Moraes - em 18 de janeiro de 2011 - Campinas/SP.

18 de jan. de 2011

ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO POSITIVA: alternativas aos castigos físicos e humilhantes.





Caro(a) Leitor(a), compartilho com você algumas orientações de como educar os filhos sem o uso de violências físicas e humilhações.

Visite o link Orientações aos pais e conheça um pouco das Estratégias de Educação Positiva

Abraços.

Cida Alves

17 de jan. de 2011

Parlamentar diz que Irã suspendeu sentença de Sakineh













(Reuters) - O Irã suspendeu a sentença que determina o enforcamento da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, pivô de uma mobilização global em razão de outra sentença que determinava o seu apedrejamento, disse uma deputada iraniana na segunda-feira em uma carta à presidente brasileira, Dilma Rousseff. Uma outra autoridade, porém, sugeriu que a afirmação é falsa.
Acesse a matéria completa.

Veja mais em: Irão suspende enforcamento de Ashtiani

16 de jan. de 2011

Murió María Elena Walsh, la autora argentina de clásicos infantiles.



La escritora, poetisa y compositora María Elena Walsh falleció ayer a los 80 años tras padecer una larga enfermedad, según confirmaron desde la Sociedad Argentina de Autores y Compositores (Sadaic).

"El Sanatorio Trinidad Palermo informa del fallecimiento de la Sra. María Elena Walsh, luego de una prolongada internación y como epílogo de padecimientos crónicos que la aquejaban, contra los cuales luchó en los últimos tiempos", informó el centro médico a través de un escueto comunicado.

Los restos de esta figura prominente de la cultura argentina son velados en la sede de Sadaic, de la cual formaba la comisión directiva, en Lavalle 1547, y serán inhumados hoy desde las 11 en el Panteón que la entidad posee en el Cementerio de la Chacarita.

Sin efectuar declaraciones a la prensa, la Presidenta Cristina Fernández arribó pasadas las 23 al velatorio de la artista María Elena Walsh en el que permaneció cerca de 10 minutos.

La mandataria llegó acompañada por Oscar Parrilli, secretario General de la Presidencia; y Carlos Zannini, su par de Legal y Técnica.

La autora de libros, obras y canciones infantiles que se convirtieron en clásicos como Manuelita, ¿dónde vas? , Canciones para mirar, y El reino del revés, nació en el barrio de Ramos Mejía, en Buenos Aires, el 1º de febrero de 1930. En 1981, le diagnosticaron cáncer óseo.


Enviado por Eugenia Bagnasco em 16 de janeiro de 2011 - Fonte: lanacion.com.

15 de jan. de 2011

Saiba como ajudar os desabrigados da chuva na Região Serrana do Rio.

Globo.com

Globo.com

folha de São Paulo

Postos rodoviários, supermercados e abrigos estão recebendo donativos para ajudar as vítimas da chuva na Região Serrana do Rio. Os desabrigados e desalojados precisam de doações de água potável, alimentos, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal, como sabonete, pasta de dente e fralda descartável.

Para doar sangue
O HemoRio montou um esquema especial de atendimento. Para doar é preciso estar bem de saúde, ter entre 18 e 65 anos e pesar mais de 50 kg. Não é necessário estar em jejum. A única recomendação é evitar alimentos gordurosos antes da coleta. Interessados devem se apresentar com um documento de identidade. Quem preferir, pode agendar um horário para fazer a doação no telefone 0800 282-0708. O HemoRio fica na Rua Frei Caneca 8, no Centro, e funciona de segunda a domingo, das 7h às 18h.

Contas para doações em dinheiro
A Prefeitura de Teresópolis disponibilizou uma conta corrente no Banco do Brasil para receber doações e ajudar as famílias atingidas pelo temporal. Com o nome “SOS Teresópolis – Donativos”, a conta corrente é número 110000-9, na Agência 0741-2. Há também a conta 2011-1, Agência 4146, da Caixa Econômica Federal. O CNPJ da Prefeitura é número 29.138.369/0001-47. Outras contas:

Prefeitura de Nova Friburgo
Banco: Banco do Brasil
Agência: 0335-2
Conta: 120.000-3

Defesa Civil – RJ
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 0199
Operação: 006
Conta: 2011-0

Fundo Estadual de Assistência Social do Estado do Rio de Janeiro
CNPJ 02932524/0001-46
Banco: Itaú
Agência: 5673
Conta: 00594-7

Campanha SOS Sudeste (CNBB e Cáritas Brasileira)
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 1041
Operação: 003
Conta: 1490-8

ou

Banco: Banco do Brasil
Agência: 3475-4
Conta: 32.000-5



Veja mais no site do G1

12 de jan. de 2011

Israel Kamakawiwo'Ole: uma voz surreal.

Iz, como era popularmente conhecido, não viveu para ver o sucesso de sua interpretação de "Over the Rainbow/What a Wonderful World", uma versão que mistura dois clássicos da música norte americana. Iz morre aos 38 anos por complicações cardíacas e respiratórias.

A letra da canção E ala E que dá nome ao seu primeiro CD (lançado em 1995, dois anos antes de sua morte), diz que:


"We, the warriors, born to live
On what the land and sea can give
Defend our birthright to be free
Give our children liberty"

"Nós, os guerreiros, nascemos para viver
Naquilo que a terra e o mar podem oferecer
Defendendo nosso direito de nascença de sermos livres
Dando liberdade às nossas crianças"






Veja ainda a sua belíssima interpretação das canções
"Somewhere over the rainbow"/"What a wonderful world"
.




Essa versão de "Somewhere over the rainbow"/"What a wonderful world" já foi usada em 17 filmes de e em 33 seriados de TV.

Não deixe de acessar os vídeos oficiais de "Somewhere over the rainbow" e "What a wonderful world" (o audio é impecável). Nesses vídeos são exibidas algumas imagens da emocionante despedida que o povo hawaiano fez a IZ antes de lançar suas cinzas ao mar.

Fonte: Música Estranha e Boa
Meus Amigos / Minhas Amigas,

Acabei de ler e assinar o abaixo-assinado online: «Professores das redes públicas mesmo índice de reajuste dos senadores.»

peticaopublica.com.br

Assine o abaixo-assinado e divulgue para seus contatos.

Obrigado,

Cida Alves

11 de jan. de 2011

Base da confiança, do sucesso e da cidadania!

Cida,

Há muito tempo, fotografando crianças, descobri um receio nos olhos de muitas crianças. Há as crianças somente desconfiadas – recuperáveis. E há outras, que de tão queridas, têm os olhos confiantes nas lentes – foram educadas para brilhar. Estas sempre fotografam muito bem.

Duas meninas lindas e super amadas!
O brilho nos olhos de quem recebe carinho é diferente!
É a base da confiança, do sucesso e da cidadania!


Siga adiante com sua luta amiga! A vida sem um sonho não tem qualquer sentido.

Beijo!

Fotógrafo José Marinhos Peres - enviado em 10 de janeiro de 2011.

9 de jan. de 2011

Encerrando as comemorações do Dia Nacional da fotografia

Uma pequena homenagem a um dueto de gigantes!!!!






Ainda sobre a arte da captura da luz

Veja abaixo as fotos premiados do brasileiro Julio Bittencourt, vencendor do renomado prêmio de fotografia alemão Leica Oskar Barnack de 2007. Pelas janelas ele retratou o cotidiano dos desabriados de São Paulo.














8 de jan. de 2011

Dia Nacional da Fotografia

Fotos que marcaram a história




A agonia de Omayra

Omayra Sanchez foi uma menina vítima do vulcão Nevado do Ruiz durante a erupção que arrasou o povoado de Armero, Colômbia em 1985. Omayra ficou 3 dias jogada sobre o lodo, água e restos de sua própria casa e presa aos corpos dos próprios pais. Quando os paramédicos de parcos recursos tentaram ajudá-la, comprovaram que era impossível, já que para tirá-la precisavam amputar-lhe as pernas, e a falta de um especialista para tal cirurgia resultaria na morte da menina. Omayra mostrou-se forte até o último momento de sua vida, segundo os paramédicos e jornalistas que a rodeavam. Durante os três dias, manteve-se pensando somente em voltar ao colégio e a seus exames e a convivência com seus amigos.
O fotógrafo Frank Fournier, fez uma foto de Omayra que deu a volta ao mundo e originou uma controvérsia a respeito da indiferença do Governo Colombiano com respeito às vítimas de catástrofes. A fotografia foi publicada meses após o falecimento da garota.
Muitos vêem nesta imagem de 1985 o começo do que hoje chamamos Globalização, pois sua agonia foi vivenciada em tempo real pelas câmaras de televisão de todo o mundo.





A menina do Vietnã

Em 8 de junho de 1972, um avião norte-americano bombardeou a população de Trang Bang com napalm. Ali encontrava-se Kim Phuc e sua família. Com sua roupa em chamas, a menina de nove anos corria em meio ao povo desesperado e no momento, que suas roupas tinham sido consumidas, o fotógrafo Nic Ut registou a famosa imagem.
Depois, Nic levou-a para um hospital onde ela permaneceu por durante 14 meses sendo submetida a 17 operações de enxerto de pele.
Qualquer um que vê essa fotografia, mesmo que menos sensível, poderá ver a profundidade do sofrimento, a desesperança, a dor humana na guerra, especialmente para as crianças.
Hoje em dia Pham Thi Kim Phuc está casada, com 2 filhos e reside no Canadá onde preside a "Fundação Kim Phuc", dedicada a ajudar as crianças vítimas da guerra e é embaixadora da UNESCO.




A menina Afegã

Sharbat Gula foi fotografada quando tinha 12 anos pelo fotógrafo Steve McCurry, em junho de 1984. Foi no acampamento de refugiados Nasir Bagh do Paquistão durante a guerra contra a invasão soviética. Sua foto foi publicada na capa da National Geographic em junho de 1985 e, devido a seu expressivo rosto de olhos verdes, a capa converteu-se numa das mais famosas da revista e do mundo.
No entanto, naquele tempo ninguém sabia o nome da garota. O mesmo homem que a fotografou realizou uma busca à jovem que durou exatos 17 anos. Em janeiro de 2002, encontrou a menina, já uma mulher de 30 anos e pôde saber seu nome. Sharbat Gula vive numa aldeia remota do Afeganistão, é uma mulher tradicional pastún, casada e mãe de três filhos. Ela regressou ao Afeganistão em 1992.




O beijo do Hotel de Ville

Esta bela foto, que data de 1950, é considerada como a mais vendida da história. Isto devido à intrigante história com a que foi descrita durante muitos anos: segundo contava-se, esta foto foi tirada fortuitamente por Robert Doisneau enquanto encontrava-se sentado tomando um café. O fotógrafo acionava regularmente sua câmara entre as pessoas que passavam e captou esta imagem de amantes beijando-se com paixão enquanto caminhavam no meio da multidão.
Esta foi a história que se conheceu durante muitos anos até 1992, quando dois impostores se fizessem passar pelo casal protagonista desta foto. No entanto o Sr. Doisneau indignado pela falsa declaração, revelaria a história original declarando assim aquela lenda: a fotografia não tinha sido tirada a esmo, senão que tratava-se de dois transeuntes que pediu que posassem para sua lente, lhes enviando uma cópia da foto como agradecimento.
55 anos depois Françoise Bornet (a mulher do beijo) reclamou os direitos de imagem das cópias desta foto e recebeu 200 mil dólares.




O beijo da Time Square

O Beijo de despedida a Guerra foi feita por Victor Jorgensen na Times Square em 14 de Agosto de 1945, onde um soldado da marinha norte-americana beija apaixonadamente uma enfermeira. O que é fora do comum para aquela época é que os dois personagens não eram um casal, eram perfeitos estranhos que haviam acabado de encontrar-se.
A fotografia, grande ícone, é considerada uma analogia da excitação e paixão que significa regressar a casa depois de passar uma longa temporada fora, como também a alegria experimentada ao término de uma guerra.




O homem do tanque de Tiananmen

Também conhecido como o "Rebelde Desconhecido", esta foi a alcunha que foi atribuido a um jovem anônimo que se tornou internacionalmente famoso ao ser gravado e fotografado em pé em frente a uma linha de vários tanques durante a revolta da Praça de Tiananmen de 1989 na República Popular Chinesa.
A foto foi tirada por Jeff Widener, e na mesma noite foi capa de centenas de jornais, noticiários e revistas de todo mundo. O jovem estudante (certamente morto horas depois) interpôs se a duas linhas de tanques que tentavam avançar. No ocidente as imagens do rebelde foram apresentadas como um símbolo do movimento democrático Chinês: um jovem arriscando a vida para opor-se a um esquadrão militar.
Na China, a imagem foi usada pelo governo como símbolo do cuidado dos soldados do Exército Popular de Libertação para proteger o povo chinês: apesar das ordens de avançar, o condutor do tanque recusou fazê-lo se isso implicava causar algum dano a um cidadão(hã hã).




Protegendo a cria

Uma mãe cruza o rio com os filhos durante a guerra do Vietnã em 1965 fugindo da chuva de bombas americanas.


Veja também algumas fotos premiadas








Veja outras vencedoras de concursos


Fonte: Metamorfose Digital

7 de jan. de 2011

Fotografia: a captura da luz que eterniza um instante.

Iniciando as comemorações do Dia Nacional da Fotografia.

Máquina Fotográfica

O primeiro inventor a obter a uma imagem fixada pela acção da luz (que é o princípio da fotografia) foi o francês Joseph Nicéphore Niépce (1765-1833) que, em 1827, demorou mais de oito horas para conseguir a primeira "fotografia". Captada numa lâmina de estanho e feita com a luz do Sol, a imagem mostrava parte de um celeiro e uma árvore, a visão que Niépce tinha da sua oficina.

Em 1929, ele passou a trabalhar com seu amigo Louis Jacques Mandé Daguerre (1787-1851), que acabou por inventar a primeira máquina fotográfica 12 anos depois. O "daguerreotype" exigia "apenas" 30 minutos de exposição da imagem à luz e impedia que ela desaparecesse. Um grande avanço para o projecto original de Niépce. Mas como funcionava essa câmara rudimentar? Uma lâmina de cobre era polida, até ficar parecida com um espelho, e depois recebia um banho de iodo, para ficar sensível à luz.

Depois, era colocada numa "câmara", uma caixa de madeira muito simples e com uma lente, para que a imagem fosse captada. Depois, a placa era "revelada" com mercúrio quente e a imagem aparecia. Para fixar essa imagem, passava noutro banho, desta vez de tiosulfato de sódio, e então ganhava uma cor com cloreto dourado (fonte: caietanus.blogspot.com )



Assim começou….


A primeira fotografia da história


Assim continuo…..


Novas invenções a partir da fotografia: o cinema e a animação.


Somando inúmeras imagens descobriu-se a possibilidade do registro do movimento. Novas tecnologias tornaram possível a perfeita integração entre música, desenho e fotografia, aprimorando ainda mais as animações. Abaixo envio a você duas obras de arte que integram esses três estilos artísticos:








Veja ainda o Making off do Clip




4 de jan. de 2011

Maria do Rosário:

Wilson Dias/Agência Brasil

“Direitos Humanos não estão sujeitos a negociação”




A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República recebeu nesta segunda-feira (3) o cargo do ministro Paulo Vannuchi (foto acima), em cerimônia realizada em Brasília.

Fragmento do discurso de posse:

Citando o psicanalista Carl Jung, a ministra Maria do Rosário colocou-se ao lado das populações vulneráveis e prometeu não descansar na luta pela garantia dos direitos para esses grupos:

Jung dizia que a morte de cada pessoa o diminuía, pois ele estava englobado na humanidade. E, da mesma forma que uma pessoa passando fome em Luanda, Nova Déli, Nova Iorque ou Roma nos atinge, uma brasileira ou brasileiro que sofre também atinge a humanidade”, sublinhou a ministra. Segundo Maria do Rosário, “o desrespeito aos Direitos Humanos de um indivíduo ou grupo social é igualmente inadmissível, não importa de onde sejam o perpetrador ou a vítima, ou onde ocorra a violação. [Os Direitos Humanos] não estão sujeitos a negociação, pois são indissociáveis da própria humanidade”.


Veja matéria na integra na CARTA CAPITAL

3 de jan. de 2011

2 de jan. de 2011

Maria do Rosário é a Secretária dos Direitos Humanos da presidenta Dilma Rousseff









Uma vitória para os defesores dos direitos de crianças e adolescentes
!


O convite:

Ao convidá-la para a pasta Dilma fez uma advertência:

— Maria, tenho uma missão para ti. Quero que tu coordenes a política de direitos humanos do meu governo. Quero um cuidado especial com as crianças.

A deputada gaúcha aceitou o desafio prontamente.

Aceito como uma das missões mais importantes da minha vida — respondeu Rosário.

O perfil



Maria do Rosário Nunes
é natural de Veranópolis-RS. Professora da rede pública, pedagoga formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Também pela UFRGS, é mestre em educação e violência infantil.
Iniciou sua militância no movimento estudantil secundarista e no Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul - CPERS/Sindicato. Foi vereadora de Porto Alegre por dois mandatos (1993-1999), tendo presidido as comissões de Educação e de Direitos Humanos, além de ser líder do PT e do governo municipal na Câmara.

Sua atuação parlamentar:



Como deputada estadual (1999-2003), Maria do Rosário foi presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos e vice-presidente da Assembleia Legislativa gaúcha por dois anos.
Em 2002, Maria do Rosário foi eleita deputada federal, sendo reeleita em 2006, sempre com expressivas votações. No Congresso Nacional, foi relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investigou as redes de exploração sexual de crianças e adolescentes. Representou a Câmara na Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos durante a Ditadura Militar e foi presidente da Comissão Especial da Lei Nacional da Adoção. Desde 2003, coordena a Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. Foi vice-presidente das Comissões de Direitos Humanos e Minorias, e Educação e Cultura. Em 2009, presidiu a Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, tendo se destacado, entre tantos temas, por coordenar uma série de debates em todo o Brasil sobre o novo Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020).

Destaque:

Maria do Rosário foi autora do PROJETO DE LEI Nº 2654 /2003, que dispunha “sobre a alteração da Lei 8069, de 13/07/1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente, e da Lei 10406, de 10/01/2002, o Novo Código Civil, estabelecendo o direito da criança e do adolescente a não serem submetidos a qualquer forma de punição corporal, mediante a adoção de castigos moderados ou imoderados, sob a alegação de quaisquer propósitos, ainda que pedagógicos, e dá outras providências”.



Presidente Lula , ao lado do vice-presidente José Alencar, da apresentadora Xuxa e da deputada Maria do Rosário, participa do lançamento da campanha nacional ''Não Bata, Eduque'' (Brasília, DF, Palácio do Planalto, 15/06/2007) Foto: Ricardo Stuckert/PR


Ministros do governo de Dilma Rousseff, a primeira presidenta do Brasil.