2 de jun. de 2018

O leitor - a obediência cega e sua incompatibilidade com o comportamento moral


“Ao ser questionada sobre os motivos de não ter aberto as portas, Hanna responde:

‘É óbvio. Por um motivo óbvio. Não podíamos abrir’. ‘Éramos guardas. Nossa tarefa era vigiar as prisioneiras. Não podíamos deixa-las escapar’. ‘Se abríssemos as portas, seria o caos. Como restabeleceríamos a ordem?’.

Essa é a grande reflexão colocada por O Leitor: a burocratização de práticas irracionais que, limitando-se ao cumprimento de ordens e padrões estabelecidos, serve para legitimar a mais absurda das ideologias" (Henrique Wellen).









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