O Fantástico localizou uma mulher que teve um filho morto por um grupo de extermínio no Rio de Janeiro. A mãe investigou sozinha o assassinato e levou o caso à juíza Patrícia Acioli, que foi morta a tiros na madrugada de sexta-feira (12), em Niterói, na Região Metropolitana. Agora, ela está mais assustada do que nunca. “Dia 11, eu recebi a intimação para participar do julgamento de três policiais envolvidos no grupo de extermínio, e à noite mataram Patricia. Eu não sei, não sei se tem alguma coisa”, conta.
O filho foi assassinado por integrantes de um grupo de extermínio na cidade de São Gonçalo, também na Região Metropolitana, em 2007: “Eu estou em pânico, estou em desespero desde o dia em que mataram Patrícia porque se mataram uma juíza, imagina a mim”, diz a mãe.
A juíza Patricia Acioli era conhecida pela atuação firme contra policiais criminosos. Ela foi morta com 21 tiros, numa emboscada, quando chegava em casa. Segundo a polícia, os disparados foram feitos de armas de uso restrito da polícia e das Forças Armadas. A principal hipótese para o crime é a represália de quadrilhas atingidas pelas sentenças da juíza. A polícia também investiga a possibilidade de crime passional. Em fevereiro, a juíza prestou queixa por agressão contra o namorado, um cabo da PM. Na época, eles estavam separados e a juíza se relacionava com um agente penitenciário.
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A juíza Patrícia Acioli estava em uma lista de doze pessoas marcadas pra morrer, segundo investigadores. O documento foi encontrado com Wanderson da Silva Tavares, o Gordinho, acusado de ser chefe de uma milícia em São Gonçalo, preso em janeiro deste ano em Guarapari, no Espírito Santo.
De acordo com fontes da polícia, nos últimos dez anos a juíza foi responsável pela prisão de cerca de 60 policiais ligados a milícias e a grupos de extermínio.
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Fonte: G1 - atualizado em 14/08/2011 23h23
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