"O tenente-coronel Ricardo Rocha Batista, preso pela Polícia Federal por envolvimento em chacina, acaba de assumir o Comando do Policiamento da Capital, em Goiânia" (Foto e legenda: Correio Brasiliense)
O Movimento Nacional de Direitos Humanos – MNDH vem a público manifestar seu repúdio pelo fato do Governador Marconi Perillo ( PSDB/GO), por meio do novo Secretário de Segurança Pública , Vice Governador José Eliton (DEM/GO) ter nomeado o tenente – coronel Ricardo Rocha Batista do PRP para comandar a Polícia Militar da capital de Goiás, Goiânia .
Preocupa ao Movimento Nacional de Direitos Humanos – MNDH que o Governo de Goiás fale em tolerância zero, mas coloque para comandar o policiamento da capital um acusado pelo Ministério Público de Goiás, Ministério Público Federal e Polícia Federal de liderar grupo de extermínio e chacina.
De 6 de março de 2003 a 15 de maio de 2005, foram registrados 117 homicídios em Goiânia, cuja autoria é atribuída a PMs, a maioria da Rotam, comandadas pelo tenente-coronel Ricardo Rocha Batista.
O MNDH conclama a sociedade civil, parlamentares , MP, MPF, PF, Sindicatos, ONGs, Universidades, OAB a unir forças contra a nomeação do tenente-coronel Ricardo Rocha Batista .
O MNDH pede respeito aos tratados internacionais e a Constituição Federal no que diz respeito aos Direitos Humanos, especialmente pelo fim do extermínio de jovens negros pobres e por uma Segurança Pública que garanta a paz social e o respeito a legalidade das ações.
Movimento Nacional de Direitos Humanos
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É lamentável que com tantos avanços da ciência, avanços que indicam, de certa feita, o sucesso do ser humano, ainda tenhamos em nossa sociedade ações tão medievais, provas de que temos investido muito pouco na humanidade. Contradição? Até quando levaremos a população a acreditar que combateremos a violência com a força repressora? Que ações estamos adotando para reinaugurar uma humanização do humano? Que condição de vida estamos assegurando para nossa população? Que educação? Que saúde? Que? Que? Que? É realmente lastimável!
ResponderExcluirSandra de Lourdes Rocha de Oliveira