No ano passado, foram registradas no Brasil quase 32 mil denúncias no Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos. O que dá uma média de três crianças e adolescentes abusados a cada hora.
Uma vítima de abuso conta que lutou com o criminoso, mas ele fugiu. “Lutei com ele, briguei, lutei, fiz de tudo, arranhei o rosto dele e não teve jeito, me imobilizou e fez o que fez”.
Não foi fácil criar coragem para registrar a queixa. A vítima conta o que ouviu de um policial: “Também, você estava com roupa de dormir. Na delegacia especializada, uma delegacia de mulher, a pessoa virar para mim e tentar me culpar pelo que tinha acontecido? Eu esperava que todos fossem me culpar também”, conta.
Uma cartilha foi criada pela Promotoria da Infância e da Juventude no Rio de Janeiro para ajudar os policiais a identificar nas ruas sinais de violência ou de exploração sexual de menores. É uma iniciativa importante no momento em que várias cidades do país se preparam para receber muitos turistas por causa da Copa do Mundo.
“O simples fato de um policial abordar um turista que está parado conversando com essa adolescente prevenirá a prática dessa violação de direitos”, explica a promotora da Infância e Juventude, Clisânger Ferreira.
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Ilustração capturada no site Ronilton Costa
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