27 de out. de 2018

A verdade é revolucionária: testemunhos e memórias de psicólogas e psicólogos sobre a ditadura civil-militar brasileira (1964-1985)



“Em nome de interesses pessoais, muitos abdicam do pensamento crítico, engolem abusos e sorriem para quem desprezam. Abdicar de pensar também é crime” (Hannah Arendt).
  
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Sou mulher, mãe de duas filhas e psicóloga que honra o código de ética de minha profissão.

Sou pacifista, defensora dos Direitos Humanos, amo a fé sincera dos religiosos e das religiosas que pregam a compaixão e a fraternidade, respeito e amo a pessoas que possuem orientação sexual diferente da minha, dedico minha força de trabalho (na saúde pública, na pesquisa científica e no ativismo político) a enfrentar toda e qualquer forma de violência.

Nunca, jamais poderia estar do lado de quem defende a tortura e o extermínio de seus opositores.  


#EleNão #EleNunca #EleJamais #MulheresContraOFascismo #DitaduraNuncaMais #TorturaNuncaMais #democraciasempre

"Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:

a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;


b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais;

c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qual quer forma de violência;

d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade profissional;

e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços profissionais;"
Foto: Marcel Farah – Com minha filha Cecília Alves no Monumento aos Mortos e Desaparecidos na Luta Contra a Ditadura Militar, Goiânia, 25 e outubro de 2018.

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