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De 20 a 26 de setembro acontece em Goiânia o Festival Circo Social
No dia 22 de setembro será a vez da apresentação
do Circo Laheto, com o espetáculo "História de Goiás no Picadeiro".
do Circo Laheto, com o espetáculo "História de Goiás no Picadeiro".
Veja algumas cenas do espetáculo
A trapezista de azul aí em cima é a minha filha Clara.
O talento, a capacidade dos meninos e meninas da
trupe do Laheto é impressionante.
trupe do Laheto é impressionante.
Bem, em nome da beleza, da alegria e da arte espero encontrar você
no espetáculo a "História de Goiás no Picadeiro".
Dia: 22 de setembro (quarta-feira)
Horas: 20:00 horas
Local: Circo Laheto (atrás do Serra Dourada)
Ingresso: 1 kg de alimento não perecível
Espaço aberto para a educação é iniciativa que deve ser sempre aplaudida, ainda mais com a qualidade que pudemos detectar. Como poeta, escritor e jornalista (e cidadão) sou muito preocupado com a questão do ensino. Na oporutnidade, deixo-lhe um artigo e os votos de muito sucesso e reconhecimento por trabalho tão indipensável para a construção de uma sociedade melhor e menos injusta.
ResponderExcluirAbraços.
A libertação pela leitura
Carlos Lúcio Gontijo
Não existe espírito mais prisioneiro do que aquele que habita a mente de pessoa que jamais lê. A leitura tem o mérito de transformar o ser humano por meio da ampliação de seu conhecimento e, ao mesmo tempo, sensibilizá-lo em relação à necessidade de contribuir, como cidadão, para a construção de uma sociedade em que a convivência entre as pessoas se estabeleça de forma harmoniosa e fraterna, seguindo na prática o amor ao próximo pregado por Jesus Cristo.
Hoje os cientistas comprovam que a área do cérebro ativada ao ler é a mesma que entra em ação quando a pessoa assiste às imagens de um filme. Ou seja, de acordo com os cientistas, a área ativada quando uma pessoa lê e imagina uma cena é a mesma que é acionada quando a imagem está em uma tela de cinema. Contudo a leitura leva a vantagem de fazer com que o indivíduo saia de si mesmo e use a sua própria criatividade para imaginar cenários, colorir paisagens e vestir os personagens da forma que bem entender.
Nada mais sensibilizador do que a leitura de um poema, que tem o dom de conter e frear angústias e sentimentos violentos, proporcionando ao indivíduo o indispensável equilíbrio para viver (e conviver) em comunidade, onde não existe cidadão que tenha nascido para ser ruim ou seguir o caminho do mal e sim cidadão que caiu em erro por não ter encontrado oportunidades e principalmente acesso a uma educação de qualidade, na qual a leitura – mais que hábito – deve ser ministrada para tornar-se um gosto, um prazer.
A grande verdade então é que, da mesma forma que não há sementes ruins e sim o mau cultivador, não existe também o ser humano que nasceu para perpetrar atos contra os seus semelhantes e cometer atitudes avessas aos princípios e normas sociais. E uma das ferramentas mais eficazes de recuperação e transformação da pessoa é a democratização do acesso ao livro, que precisa ser levado pragmática e insistentemente às pessoas, sob a certeza de que o Estado que não educa sua gente termina obrigado a castigar e punir, com os rigores da lei, o cidadão extraviado.
Enfim, caros amigos, a lição que fica em nós após a leitura de cada livro é que não existem amarras nem correntes que consigam prender ou deter o espírito daquele que sempre se dispõe a abrir as janelas de um livro e deixar-se levar pelos horizontes ensolarados do conhecimento e da poesia, que se lhe apresentam iluminando os caminhos de esperança e possibilidades de realização individual e coletiva, ao lado da família, dos amigos e de toda a sociedade, que exige a união de todos para gerar um ambiente de plena liberdade.
Carlos Lúcio Gontijo
Poeta, escritor e jornalista
www.carlosluciogontijo.jor.br