Representantes de organizações governamentais e não governamentais que integram a Rede de Atenção a Crianças, Adolescentes e Mulheres em Situação de Violência de Goiânia, preocupados com a possibilidade de fechamento do Ambulatório de Vítimas de Violência – HMI/SES Goiás, realizaram uma reunião com a direção desse serviço de saúde.
Na reunião com os diretores do Hospital Materno Infantil, os representantes da Rede de Atenção ressaltaram a relevância do serviço prestado pelo Ambulatório de Vítimas de Violência do HMI. Nesse serviço as vítimas de violência recebem um atendimento acolhedor e qualificado e tem garantido toda a assistência no que se refere a profilaxia de DST/AIDS, a contracepção de emergência e nos casos que a lei determina o aborto legal.
Em reunião com os representantes da Rede de Atenção a Crianças, Adolescentes e Mulheres em Situação de Violência o Diretor Geral, Francisco Antônio Dias Azeredo Bastos e o Diretor Técnico, Ivan Isaac asseguraram que o Ambulatório de Vítimas de Violência do HMI não será fechado e que a ginecologista Marcela Brasil que tinha sido descolada para outra setor de atendimento retornará imediatamente ao quadro de servidores do VVS.
Participantes da visita e da reunião técnica de 18 de fevereiro de 2012:
Ana Maria Evangelista – Assessora do deputado Mauro Rubem;
Ana Paula Leite – representante do Fórum DCA/Goiás;
Ana Rita Marcelo de Castro – presidente do Conselho Estadual da Mulher;
Cida Alves – representante o Núcleo de Prevenção das Violências e Promoção da Saúde SMS/Goiânia e a Rede de Atenção a Crianças, Adolescentes e Mulheres em Situação de Violência;
Eduardo Mota – presidente do Conselho Municipal de Direitos de Crianças e Adolescentes de Goiânia;
Francisca Vanderlei – assessora do Deputado Estadual Carlos Antonio (presidente da comissão da criança e do adolescente da Assembléia Legislativa de Goiás);
Glória Madureira de Faria – assessora da comissão de direitos humanos da Assembléia Legislativa de Goiás;
Juliano Lopes da Luz – chefe de gabinete do Deputado Estadual Carlos Antonio (presidente da comissão da criança e do adolescente da Assembléia Legislativa de Goiás);
Maria Luiza Moura Oliveira – departamento de psicologia da PUC – Goiás.
Mauro Rubem – deputado estadual e presidente da comissão de direitos humanos da Assembléia Legislativa de Goiás
Fotos: Glória Madureira e Eduardo Mota
Amiga Cida,
ResponderExcluirTenho acompanhado sempre a sua luta incansável a favor das crianças e adolescentes, nada mais do que justa, admiro muito o seu trabalho, parabéns por ele, que Deus lhe dê sempre forças para continuar nessa batalha que é árdua.
Gostaria de fazer uma ligação de sua luta com a luta/batalha que os docentes do Estado de Goiás estão empreendendo. Há uma íntima ligação entre crianças e professores ou, melhor ainda educadores, muitos passam muito mais tempo com as crianças do que os próprios pais. As crianças sofrem a violência de um sistema educacional ainda muito repressor, me sinto muito mal em ser obrigado a aplicar certas ações "pedagógicas".
Somos nós os educadores responsabilizados demais e reconhecidos de menos, parece que a qualidade da educação e até mesmo o futuro e a felicidade das crianças e adolescentes dependem apenas de nós. Na medida em que nos derem melhores condições de trabalho e de renumeração, melhores condições de aprendizagem ao aluno, acredito que se pode cobrar mais e que o ensino e a aprendizagem serão sem dúvida de melhor qualidade, as relações serão melhores. A violência, os preconceitos e a intolerância também serão em menor grau, os educadores mais felizes e como consequência as crianças também
Acredito que nunca antes, em nossa história de educação do Estado de Goiás, os educadores tiveram tanto motivo para estar em greve, que Deus continue dando coragem a você e as educadores para lutarem por seus direitos e pelos direitos das crianças
Um grande abraço
Professor Arcangelo Scolaro