O
evento acontecerá na próxima quarta-feira (16/08), das 16 às 18 horas, no Emac,
UFG.
Um
grupo de mulheres feministas, professoras e funcionários da EMAC estão
organizando um ato contra o feminicídio e em defesa da memória de Mayara
Amaral.
Durante
o ato serão realizadas oficinas de cartazes e meditação, cortejo com o grupo
Coró Mulher, sarau de músicas, leituras e ainda a instalação de um grande
violão com flores.
A
iniciativa partiu de um grupo de mulheres ativistas com o objetivo de fazer
memória a musicista Mayara Amaral que foi cruelmente assassinada, no mês de
julho, no estado do Mato Grosso, e repudiar o tratamento machista dado aos
casos de feminicídio pela grande imprensa.
O evento criado na rede social –
facebook – já tem confirmadas mais de 400 pessoas. Um grande violão de flores
para compor o desenho do violão, que será montado em homenagem a Mayara Amaral.
Feminicídio:
No
Brasil, a taxa de feminicídios é de 4,8 para 100 mil mulheres – a quinta maior
no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Goiás é o
segundo Estado brasileiro que mais teve homicídios de mulheres em 2014.
O
homicídio cometido com requintes de crueldade contra mulheres por motivações de
gênero, desde 2015, tornou-se crime hediondo com a promulgação da lei nº13.
104/2015, a lei do feminicídio. Na legislação, a violência doméstica e
familiar e o menosprezo ou discriminação à condição de mulher são descritos
como elementos de violência de gênero e integram o crime de feminicídio.
#
Pela memória de Mayara e todas as manas assassinadas.
Serviço:
Ato contra o feminicídio e em defesa da memória de Mayara Amaral
Data: 16.08.2017 – Das 16 às 18 horas
Local: EMAC – Escola de Música e Artes
Cênicas da UFG.
Publicado
pela Redação em 15 de agosto às 08:13.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Adoraria ver publicado seu comentário, sua opinião, sua crítica. No entanto, para que o comentário seja postado é necessário a correta identificação do autor, com nome completo e endereço eletrônico confiável. O debate sempre será livre quando houver responsabilização pela autoria do texto (Cida Alves)