Encontro do “Construção
coletiva de ações para o enfrentamento à violência contra as mulheres”
Data:
05/04/2016
Horário:
das 10h às 12h
Local:
Anfiteatro 9 do ICC Sul, no campus Darci Ribeiro – Asa Norte – Brasília/DF
Mais
informações: 61 3107 3426 – Sra. Patrícia
(UnB/DAC-DIV)
Nas universidades, “O Valente não é Violento” mobiliza
comunidades acadêmicas pelo fim do sexismo e do racismo. Iniciativa faz parte
da campanha do Secretário-Geral da ONU “Una-se pelo fim da violência contra as
mulheres. Saiba mais: ovalentenaoeviolento.
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A Universidade de Brasília (UnB), por
meio do Decanato de Assuntos Comunitários e da Diretoria de Diversidade,
promove reunião aberta “Construção coletiva de ações para o enfrentamento à
violência contra as mulheres” na próxima terça-feira (5/4), das 10h às 12h, no
Anfiteatro 9 do ICC Sul, no campus Darci Ribeiro, em Brasília. O encontro tem o
apoio da ONU Mulheres Brasil.
Na reunião, serão levantadas
sugestões para plano de ação da UnB, em parceria com a ONU Mulheres, para
conscientização, prevenção e enfrentamento à violência contra as mulheres nos
campi da universidade. As ações serão desenvolvidas no âmbito da iniciativa O Valente Não é Violento,
vinculada à campanha do Secretário-Geral da ONU “Una-se pelo fim da violência contra
as mulheres”. Dentre as ações nas universidades, destaca-se Carta Pública
pelo Fim da Violência de Gênero e Raça, com adesão e iniciativas
pelo fim da violência com a USP Diversidade,
o Genera – Núcleo FEA de Pesquisa em Gênero e Raça, o Poligen – Grupo de
Estudos de Gênero da Poli-USP, o Ser-Tão – Núcleo de Estudos e Pesquisas em
Gênero e Sexualidade da UFG, a Diretoria de Mulheres da UNE, a Faculdade Cásper
Líbero, o Coletivo Feminista Histéricas, o Instituto Federal do Maranhão, o
Centro Acadêmico Visconde de Cairu (FEA-USP) e o Centro Acadêmico João Mendes
Júnior (Mackenzie).
Em 2015, foi desenvolvida campanha contra o
trote sexista, racista e homolesbotransfóbico. Ainda na área de
educação, o Valente não É Violento desenvolveu currículo e seis
planos de aulas para o ensino médio, voltados à igualdade de gênero.
Parceria
entre a UnB e a ONU Mulheres – Em junho de 2015, a UnB
aderiu ao Movimento ElesPorElas (HeForShe) de
Solidariedade pela Igualdade de Gênero, o qual foi proposto pela ONU
Mulheres, para mobilizar especialmente os homens e meninos na defesa dos
direitos de mulheres e meninas.
Em outubro de 2015, a UnB e a ONU
Mulheres promoveram o curso de extensão “Investigação,
processo e julgamento de mortes violentas de mulheres com a perspectiva de
gênero”, realizado na Fundação Memorial Darcy Ribeiro por meio do
Grupo Candango de Criminologia, da Faculdade de Direito, com a participação do
Grupo de Estudos de Gênero e Psicologia Clínica (do Instituto de Psicologia), e
do Núcleo de Estudo e Pesquisa Sobre a Mulher do Departamento de Sociologia
(NEPEM). O curso foi coordenado pela Profa. Dra. Ela Wiecko.
O curso formou cerca de 30 pessoas,
entre policiais civis e militares, bombeiros, delegados, promotores de justiça,
defensores públicos, juízes e servidores na aplicação das diretrizes nacionais
para investigar, processar e julgar as mortes violentas de mulheres, conhecidas
hoje como feminicídios.
Violência
contra as mulheres nas universidades – Conforme a pesquisa
“Violência contra a mulher no ambiente universitário”, do Instituto
Avon e Data Popular com o apoio da ONU Mulheres, para reverter o cenário de
violência, tanto mulheres (95%) quanto homens (88%) acreditam que a faculdade
deveria criar meios de punir os responsáveis por cometer violência contra
mulheres na instituição. Também há concordância sobre incluir o tema violência
contra a mulher na grade curricular, medida apoiada por 78% das entrevistadas e
64% dos entrevistados.
O levantamento ouviu 1.823 universitárias
e universitários das cinco regiões do país, sendo 60% mulheres e 40% homens.
Entre as entrevistadas, 67% já sofreram algum tipo de violência (sexual,
psicológica, moral ou física) no ambiente universitário. Em relação à violência
sexual, 28% já foram estupradas e 56% já sofreram assédio. Os dados são de
2015.
Reunião
aberta “Construção coletiva de ações para o enfrentamento à violência contra as
mulheres”
Fonte: ONU MULHERES, em 31 de março de 2016
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