DIA 30 DE SETEMBRO
Mesa-Redonda 1:
Corpo na Psicologia: Diferentes Abordagens.
Dra. Aparecida Alves da Silva (Cida Alves) e Ms. Cairu Vieira Correa
De 9 às 11 horas – Auditório da Faculdade de Educação
GDV´s, Oficinas, Minicursos.
4) (Re) descobrindo o corpo – As Reações psicológicas das Vítimas de transfobia
Beth Fernandes – 30/09/2015
Este trabalho atrás uma compreenção do estigma e dos preconceitos vivenciados pela população de travestis e transexuais e como têm resultado em graves violações de direitos humanos, dificultando a erradicação da violência e de doenças como a AIDS e outras.
O segundo aspecto de reflexão são os fatores de vulnerabilidade dessa população, considerando que são esses fatores de riscos sociais que aumentam os preconceitos e as discriminações contra essas pessoas, tornando-as vulneráveis. O terceiro ponto de analise a relação e a percepção desses fatores como de ser vítima e como as condições de saúde de uma vítima podem afetar a trabalho e o estigma e a discriminação influenciam os níveis de eficiência e produção, o bem-estar laboral e o próprio acesso ou permanência em um trabalho e estudos.
Uma sociedade harmônica é aquela que preza o respeito pelo outro, qualquer que ele seja. Contudo, essa harmonia só pode ser construída pela elaboração minuciosa de um conjunto de proposições que subsidiem políticas públicas de assistência, atendimento humanizado a essas pessoas no âmbito, principalmente, da Saúde, da Segurança e da Educação.
11) Alforria pelo sensível: violência e verdades guardadas no corpo
Dra. Maria Aparecida Alves da Silva (Cida Alves)
A aceitação e legitimação das violências, que brutaliza o contato corporal nas relações entre adultos e crianças, são construídas por meio de um processo de embrutecimento da vítima. Para sobreviver emocionalmente às violências que invadem de forma definitiva e cotidiana a vida de uma pessoa, alguns mecanismos de defesa mentais são ativados, um deles caracterizado por certo entorpecimento, ou seja, o corpo passa por um processo de dessensibilização à dor e ao sofrimento. Se o embrutecimento é o que sustenta corporalmente a aceitação das violências (negligência, física, psicológica, sexual), acredito que um antídoto para essa deletéria aceitação é o desentorpecimento do corpo e da mente por meio de experiências estéticas que promovam prazer e sensibilidade. O objetivo será realizar um aprofundamento dos conhecimentos sobre o impacto da experiência violenta na corporeidade dos sujeitos. A atividade proposta consistirá em realização de sociodrama: mapa mnêmico do embrutecimento dos corpos e apontamentos orientadores da construção de um projeto terapêutico para pessoas que sofreram violências.
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