“Eu me lembro que meu padrasto me batia com extensões, cabides, pedaços de paus, um monte de coisas. Sempre me dizia:
- ‘Doí mais em mim que em você’.
- ‘Só fiz isso por que te amo’.
Ele me transmitiu uma ideia errada do que era o amor. Durante anos achei que o amor tinha que fazer o mal. Eu fazia o mal a todo mundo que eu amava. Eu media o amor em relação à dor que alguém pudesse suportar. Foi quando vim para a cadeia, esse ambiente desprovido de amor que comecei a entender melhor o que era amor e o que não era amor. Conheci uma pessoa. Ela me mostrou o que era o amor por que viu além de minha condição, condenado a prisão perpétua pelo pior tipo de assassinato: o de uma mulher e de uma criança. Foi Agnes, mãe e avó de Patrícia e Chris minhas vítimas quem deu minha maior lição de amor. Ela tinha todo o direito de me odiar. Mas não me odiava. Com o passar do tempo, nessa jornada que fizemos juntos... Foi incrível. Ela me deu amor. Ela me ensinou o que era o amor”.(Depoimento do documentário What is it that makes us human?)
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19 de set. de 2015
What is it that makes us human? - Yann Arthus-Bertrand
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