Quando minhas filhas eram pequeninas eu adorava cantar para elas dormirem. Cantava músicas que aprendi na infância e músicas que gostava de ouvir. “Alecrim dourado”, “borboletinha”, “o anel que tu me deste era vidro e se quebrou”, “eu fui no tororó beber agua nao achei“, “Terezinha de Jesus deu uma queda foi ao chão...”, “Como pode o peixe vivo viver fora da água fria”, “Existirmos: a que será que se destina? Pois quando tu me deste a rosa pequenina…”, “O Coisinha tão bonitinha do Pai,..”, “Mandacaru, quando flora lá na seca....”, “Olho a rosa na janela,...”, “Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora…”. Mas uma música em especial eu cantava com mais emoção, não sei explicar a razão, talvez por que ela falasse de honrarias feitas com pedrinhas de brilhantes e de anjos travessos que roubavam corações.
Hoje, nessa postagem de domingo, quero compartilhar um desejo com você. Queria que existissem anjos e que eles recebessem o pequeno Alex no colo e com suas vozes e liras celestiais o acalentasse com a minha canção de ninar favorita: “Se essa rua fosse minha”
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