“Tendo encarado a besta do passado olho no olho, tendo pedido e recebido perdão e tendo feito correções, viremos agora a página — não para esquecer esse passado, mas para não deixar que nos aprisione para sempre. Avancemos em direção a um futuro glorioso de uma nova sociedade em que as pessoas valham não em razão de irrelevâncias biológicas ou de outros estranhos atributos, mas porque são pessoas de valor infinito, criadas à imagem de Deus”.
Desmond Tutu
Estimado(a) leitor(a),
Deixo com você nesse domingo o impactante documentário “Longa jornada noite adentro. O amanhecer!” Após o fim do Regime do Apartheid a África do Sul tinha que se reconstruir como nação em meio aos escombros de um terrível passado de violações dos Direitos Humanos. Nesse cenário de profundas feridas uma questão se apresentava com urgência: como lidar com os crimes cometidos pelo regime do Apartheid e pelos membros dos grupos e partidos de resistência? A opção do governo da África do Sul foi surpreendente, sob a coordenação do arcebispo Desmond Tutu ele instituiu a “Comissão da Verdade e Reconciliação”. Todos os pedidos de anistia encaminhados à “Comissão da Verdade e Reconciliação” eram considerados caso a caso em troca da verdade. O documentário “Longa jornada noite adentro. O amanhecer!” relata 4 casos apresentados nessa comissão.
Dos acertos e dos erros da “Comissão da Verdade e Reconciliação”, acredito que temos muito que aprender com a Coragem do povo Sul Africano!
Leia abaixo alguns artigos que refletem sobre a Comissão da Verdade e Reconciliação instituida na Àfrica do Sul
O Processo de Reconciliação na África do Sul
O significado de Mandela para o futuro ameaçado da humanidade
Foto capturada no link: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/comissao-nacional-da-verdade/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Adoraria ver publicado seu comentário, sua opinião, sua crítica. No entanto, para que o comentário seja postado é necessário a correta identificação do autor, com nome completo e endereço eletrônico confiável. O debate sempre será livre quando houver responsabilização pela autoria do texto (Cida Alves)