“Cantar, dançar e viver a experiência mágica de suspender o
céu é comum em muitas tradições. Suspender o céu é ampliar o nosso horizonte,
não o horizonte prospectivo, mas um existencial. É enriquecer as nossas
subjetividades, que é matéria que este tempo que vivemos quer consumir. Se existe uma ânsia para consumir a natureza,
existe também ânsia uma por consumir subjetividades. Então vamos vivê-las com a
liberdade que formos capazes de inventar, não botar ela no mercado. Já que a
natureza está sendo assaltada de maneira tão indefensável, vamos pelo menos,
ser capaz de manter nossas subjetividades, nossas visões, nossa poética sobre a
existência.”
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