22 de dez. de 2009

Coordenadora veste a camisa da Campanha Não Bata Eduque.


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Curso Macrorregional Sudeste de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA) e a Rede de Atenção e Proteção às Pessoas em Situação de Violência é a estruturação da Vigilância de Violências e Acidentes, promovido pelo Ministério da Saúde, de 9 a 11 de dezembro de 2009, em Brasília.







A coordenadora da Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes do Ministério da Saúde, Marta Silva, apresenta os dados da Notificação Compulsória de Casos de Violência Doméstica, Sexual e/ou Outras Violências vestida com a camisa da campanha Não Bata Eduque.


Segundo Marta, "minha intenção aqui é destacar como a violência física intrafamiliar tem impactado negativamente a saúde de crianças, adolescentes e mulheres no Brasil".

Nos dados coletados pelo Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), de janeiro a novembro de 2009, nos serviços de saúde que realizam a notificação compulsória de violências doméstica, sexual e outras violências, verificou-se que o tipo de violência mais freqüente foi a física.

Para Marta Alves, "o setor saúde precisa colocar em sua agenda de prioridades o enfrentamento da aceitação social de práticas violentas na educação familiar, pois essas práticas colocam crianças e adolescentes em permanente risco".

Por fim, a coordenadora recomenta que "é fundamental que os Núcleos de Prevenção das Violências e Promoção da Saúde das Secretarias de Saúde estaduais e municipais coloquem em seu planejamento para o ano de 2010 ações de promoção da saúde e de cultura de paz que incentivem práticas educativas não violentas. Como afirmam Simone Assis e Suely Deslandes "a violência intrafamiliar potencializa a violência social", finaliza.

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