“Diante dessa pandemia, dessa guerra respiratória que atinge o pulmão do mundo que possamos refletir sobre o fique em casa. Ficar na aldeia, ficar no território. Ressentimentar os valores de nossa casa interior é não perder a ternura no coração e nem a esperança, pois é a esperança o que move o reencantamento pela vida.
Que nós possamos entender que esse momento de crise respiratória humanitária não é exatamente uma luta contra o tempo, mas sim pela retomada do tempo. Enquanto o mundo não parou pra ter tempo. O tempo parou o mundo.
A cura não é uma arte, a cura é uma ciência que começa com o silenciar, o ouvir, o observar. Se todos pudessem ter conhecimento sobre essa tal ciência eu acho que poderíamos curar um pouquinho desse mundo doente.
Que possamos respeitar o luto e as cicatrizes das muitas culturas para construir os caminhos da cura. A cura certamente não será apenas o princípio ativo presente nos remédios produzidos nos laboratórios. A cura também se faz ativar os nossos princípios.”
Célia Xakriabá
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2 de mai. de 2021
A mãe do Brasil é indígena │ Maracá - Episódio 2, APIB
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