21 de jan. de 2013

Impactos da publicidade infantil ainda são pouco discutidos pela sociedade – Jornal UFG

 

publicidade_infantil

 

Por Agnes Agnes Arato, Kharen Stecca, e Roberto Nunes

Desde 2001, tramita um projeto de lei na Câmara dos Deputados que propõe a regulamentação da publicidade dirigida às crianças no Brasil. Enquanto a lei não sai, vários grupos divergem em relação ao tratamento dado à questão: há os que defendem a proibição total da publicidade infantil; os que desejam a restrição de alguns produtos, como alimentos pouco saudáveis; e aqueles que acreditam que o modelo utilizado atualmente, a autorregulamentação, é suficiente.

Há pesquisas indicando que as crianças são responsáveis por 80% das decisões de compra das famílias. Por isso, foi lançada a campanha Somos todos responsáveis (http://www.somostodosresponsaveis.com.br/), que reafirma a eficácia da autorregulamentação e responsabiliza exclusivamente os pais, que devem guiar os filhos. Ao mesmo tempo, um grupo de pais e mães (www.infancialivredeconsumismo.com.br) cobra uma política pública que auxilie as famílias a prevenir problemas que, em longo prazo, afetarão a esfera pública.

A mesa-redonda do Jornal UFG desta edição convida o professor da Facomb, Magno Medeiros, a psicóloga e professora da PUCGoiás, Malu Moura, e o publicitário da agência AMP, Marco Antônio de Pádua Siqueira, para debater o tema.

Acesse a entrevista completa com o professor Magno Medeiros, a psicóloga Malu Moura e o publicitário Marco Antônio Siqueira AQUI

 

Criança, A alma do negócio - Completo Documentário 

Um comentário:

  1. Muito legal essa campanha...
    Participo e apoio!
    Há algum tempo atrás li na faculdade algo sobre essa questão das crianças serem responsáveis por 80% das decisões das compras familiares.
    Essa é uma porcentagem assustadora!
    Além de incentivar o consumismo irresponsável tanto dos pais quanto dos futuros adultos que serão essas crianças, é assustador o que a mídia impõe de forma tão alegre e colorida para atrair a atenção das crianças a coisas desnecessárias, não-saudáveis e que acabam se tornando muito mais caras do que o preço que se paga para adiquirí-las.

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