9 de out. de 2011

Uma vergonha: psicóloga Denise Dias recomenda métodos educativos que ferem os direitos humanos de crianças e adolescentes.

Contrariando as evidências de  incontáveis pesquisas de renomados cientistas  nacionais e internacionais, a psicóloga infantil Denise Dias argumenta em livro que o uso de castigos físicos são necessários na educação de crianças e adolescentes. 
 
Que desserviço presta essa psicóloga ao desenvolvimento e à saude física e mental das crianças e dos adolescentes!
 
Quantos situações de risco essa orientação levará às famílias brasileiras?
 
Com tristeza e vergonha recebo a notícia do lançamento do livro desta colega de profissão. Mas com orgulho divulgo os livros  "É possível educar sem palmadas?" e “Como educar sem usar a violência”. 
 
1) “É possível educar sem palmadas?” de Luciana Maria Caetano
 
Luciana Maria Caetano se propõe a ajudar os pais. Ela acredita que é possível oferecer às crianças as condições adequadas para que se desenvolvam plenamente e se transformem em adultos solidários, respeitosos, dignos e, especialmente, felizes; e humanos o suficiente para fazerem a diferença na construção de uma sociedade mais justa.
 
Para fazer valer sua crença de uma educação como processo de humanização, com amor suficientemente expresso em atitudes, desejos e palavras, a psicóloga fundamenta-se em exemplos verídicos para discutir os principais problemas e dúvidas vividos por pais e mães no dia a dia diante da desobediência ou da rebeldia dos filhos; e expõe princípios e orientações fundamentados em pesquisas da Psicologia e da Pedagogia contemporâneas, preocupando-se em traduzi-los para uma linguagem simples, de modo a auxiliar os pais a refletirem sobre como construir o próprio modo de educar pautando-se em valores e princípios éticos necessários e fundamentais.
 
 Sobre a autora:
LUCIANA MARIA CAETANO é doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo, professora universitária, palestrante e trabalha com orientação a pais e mães. Há dez anos realiza pesquisas e estudos científicos a respeito da participação dos pais e da família na formação e educação das crianças e das relações de obediência, justiça, respeito e autonomia. É autora de outros livros publicados por Paulinas Editora, entre eles: O conceito de obediência na relação pais e filhos, Dinâmicas para reunião de pais, Temas atuais para formação de professores. Seu endereço é: luciana.caetano@hotmail.com.
Veja mais sobre o livro nos link’s

Lançamento: É possível educar sem palmadas?

Mãe de Gêmeos

2) Como educar sem usar a violência de Dora Lorch

A obra se propõe a aumentar o conhecimento e a compreensão dos adultos em relação às crianças sob sua responsabilidade, estimulando uma nova postura na qual não há espaço para os castigos violentos. Dora Lorch usa a psicologia para falar de birra, medo, mentira, vergonha e brincadeira e apresenta um singelo manual de boas maneiras – para pais e educadores. 
 
Que pai ou educador nunca sentiu que os verbos “educar” e “estressar” às vezes parecem sinônimos? Quando é preciso lidar com uma criança ocasionalmente, tudo é diversão. Difícil é ser responsável por sua educação no dia-a-dia. Muitos pais e educadores, ao deparar com um ataque de mau humor infantil, perdem a cabeça e partem para a agressão física, por considerarem que a criança faz aquilo só para desafiá-los. No livro Como educar sem usar a violência (168 pp., R$ 33,90, Summus Editorial), Dora Lorch, psicóloga experiente e dotada de incrível bom senso, trata dessa questão, mostrando que é possível educar sem perder a paciência. 
 
Dora parte do princípio de que para lidar com crianças é preciso compreendê-las, saber o que se pode esperar delas, o que faz parte do seu desenvolvimento. A idéia é que, de posse desses conhecimentos, o adulto consiga escolher a forma mais adequada de agir e seja bem-sucedido na tarefa cotidiana de educar sem recorrer a qualquer tipo de violência, física ou verbal.
 
“Eu gostaria que o livro fosse como uma conversa entre amigas. Uma conversa sobre limites. Todos sabem que os limites são necessários, mas como colocá-los de fato, na prática?”, questiona Dora. No livro, ela traça algumas regras, mostra caminhos e utiliza um sem-número de exemplos, sempre muito pertinentes. O objetivo, diz ela, não é apresentar fórmulas prontas, mas mostrar princípios norteadores que permitam aos educadores em geral formar indivíduos confiantes e plenos de respeito pelo outro e pela vida. 
 
Segundo a psicóloga, a pressão sofrida pelas crianças atualmente é enorme. “Pais e educadores exigem dos pequenos o rendimento máximo, na esperança de prepará-los para uma vida mais feliz e vitoriosa. O excesso de expectativas, contudo, acaba se traduzindo por um elevado nível de ansiedade, o que gera uma série de mal-entendidos — facilmente transformados em impaciência, conflito e violência”, diz Dora. 
 
“Muito frequentemente, conflitos refletem uma dificuldade de entendimento entre as partes. Essa é a grande diferença entre este livro e os demais: tenho a intenção de traduzir a criança para o adulto, tornando-o capaz de lidar com essas diferenças com mais segurança e paciência. Ao longo dos anos, percebemos que a compreensão diminui o estresse e ameniza a irritação do adulto em relação à criança.” 
 
A autora se utiliza das vivências de outras pessoas para remeter o leitor às próprias lembranças e, dessa forma, instigá-lo a ressignificar as experiências vividas. Ela adota um ponto de vista otimista e parte da premissa de que, se é verdade que todos nós erramos, é verdade também que é possível aprender com os erros e modificar paradigmas por meio da reflexão. 
 
As ideias de Piaget, Freud e Winnicott sobre o desenvolvimento da linguagem, do jogo e da sexualidade nos primeiros anos de vida da criança formam a base teórica do livro. A psicóloga aborda também tópicos como a mentira, a birra, as doenças e, de forma bastante extensa, o castigo e as conseqüências boas e ruins das punições de maneira geral. 
 
A escritora Ruth Rocha, que assina o prefácio, enaltece a obra: “O aspecto inovador deste livro é que a autora focaliza o tema ‘limites’ sob um ponto de vista original: não adianta o adulto pretender educar a criança se ele mesmo não lida bem com suas limitações. De nada vale apresentar as regras para seus filhos, explicar as causas e as consequências, se você mesmo, como adulto, diz uma coisa e faz outra. A criança percebe de imediato a dicotomia entre a palavra e a atitude”.
 
Sobre a autora:
DORA LORCH é psicóloga clínica e mestre em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Atualmente atende em consultório, é diretora da clínica Delfos Previne, coordena projeto contra a violência doméstica na Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Fábrica do Futuro, no Educandário Dom Arte, e é psicóloga da Associação Novas Trilhas.
Junto com Ruth Rocha, publicou as coleções “As coisas que eu gosto” e “Os medos que eu tenho”, bem como o livro As dúvidas que eu tenho, todos pela Editora Ática.
 
Editora: Summus Editorial, 168 páginas (ISBN: 978-85-323-0272-4)
Por R$ 33,90 | Atendimento ao consumidor:  (11) 3865-9890; (11) 3865-9890.

Veja ainda a entrevista de Dora Lorch a Revista Psique
Infância SEM TRAUMA - Especialista indica caminhos para se livrar da relação entre pais e filhos pautada na agressividade

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